Se o mundo acabasse em dezembro de 2012, eu diria tudo bem.
Tenho a impressão que esse ano sentir tudo o que alguém
demora uma vida inteira pra sentir.
Tive experiências que pessoas demoram mil anos pra ter...
Tenho apenas 24 anos, mas conheço pessoas com 50 anos que não passaram por
experiências como as minhas...
Senti os extremos da
alegria, da tristeza. Senti a alegria da conquista e a angustia da perda...
Passei pela alegria da conquista e pela tristeza da derrota
Fui gorda e fui magra...
Quis me casar, quis a liberdade de estar sozinha...
Quis companhia de outras pessoas, e hoje vejo que a solidão
me ensinou a me amar mais e querer mais a minha própria companhia.
Na solidão me apeguei a Deus. E ele me mostrou que não
preciso de mais nada, a não ser sua presença.
Viajei, tive sensações inacreditáveis.
Mudei de emprego, conheci as responsabilidades da minha
escolha profissional.
Me afastei e me aproximei da minha família.
Perdi amigos... Conquistei outros...
O ano está no final... E tenho a impressão que finalmente a lagarta se
transformou em borboleta.
Sinto que muita coisa perdeu a graça, me olho no espelho e
não vejo mais a mesma pessoa, não gosto do que gostava, não aceito o que
aceitava, não tolero desrespeito, não acredito em paixão, não mudo por quem não
merece, não deixo que me digam que não sou capaz, não volto mais atrás no que
digo, e só tomo decisões que partam da minha mente, não mais do coração.
Ainda acredito no amor. Mas apenas no amor que se pode
provar, não no que se diz, apenas, o que se diz amar.
...Eu diria adeus a tudo... Não espero sentir mais nada de novo. Só quero paz daqui pra frente. Só paz e mais nada.
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